Opinião

Assédio Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MP reúne quase mil páginas de provas contra a chapa Paulinho/Joanna 3z171k

O portal O Potiguar teve o exclusivo ao material e divulgou parte do conteúdo, que fortalece a investigação da Justiça sobre abuso de poder político e econômico na eleição de Natal 336453

por: Foto do autor Daniela Freire

Publicado 18 de maio de 2025 às 23:46

O Ministério Público Eleitoral, através do ‘Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado’, Gaeco, reuniu uma enorme quantidade de novas provas de assédio e abuso de poder político e econômico contra a chapa vitoriosa na eleição de Natal Paulinho Freire/Joanna Guerra, dentro da Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), impetrada na Justiça pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e aceita pela 4ª Zona Eleitoral de Natal, que pede a cassação da dupla eleita, de mais dois vereadores aliados, além da inelegibilidade desses e do então prefeito Álvaro Dias.

No total, 882 páginas foram acrescentadas ao processo recentemente e o portal O Potiguar, assinado pelo Cientista Político e professor da UFRN Daniel Menezes, teve o exclusivo a todo o material.

O Potiguar vem, desde a semana ada, publicando diversas reportagens sobre a denúncia, com direito a imagens de prints de conversas de whatsapp e listas suspeitas, expondo o conteúdo do processo e mostrando a utilização completa da estrutura da Prefeitura do Natal para tentar eleger Paulinho e Joanna. O material é fruto de interceptações telemáticas e análise de hardwares apreendidos nas secretarias municipais e nos comitês de campanha, alvos de busca e apreensão na ação.

Há, também, a lista de diversos outros investigados, ocupantes de cargos públicos e ligados às campanhas dos eleitos.

“Por fim, há conversas e conteúdos em geral cedidos por testemunhas que foram validados após perícia técnica. Todas as alegações a seguir foram feitas exclusivamente pelo MPE após análise de material periciado tecnicamente e aceitas pela justiça eleitoral pela relevância na AIJE”, explica O Potiguar. “São 882 páginas com diálogos, trocas de informações, ameaças explícitas, organização do uso das estruturas das secretarias, promessas financeiras, fotos em ações de rua geradas por tais ações”, completa.